quarta-feira, 17 de março de 2010

Vou de Taxi

Muitos intercambistas de primeira viagem ficam com medo de chegar na cidade de destino e não saber como ir para sua acomodação, acabar se perdendo ou coisa do tipo. A maior parte das agências de intercâmbio providencia o transfer (transporte terceirizado do aeroporto para a casa), que facilita muito, já que a gente tende a chegar meio cansado, ansioso e ainda não conhece bem os caminhos e meios de transporte.
Mas, para quem não optou pelo transfer e não quer se arriscar no metrô logo de cara, o taxi também é uma opção. O site Worldtaximeter faz uma estimativa das tarifas da corrida de taxi em algumas cidades. Vale para todas as corridas na cidade, não só para a ida do aeroporto para casa. Você escolhe a cidade, digita a origem, o destino e o horário e ele te mostra o mapa e os cálculos estimados. Very cool.

http://www.worldtaximeter.com/

terça-feira, 2 de março de 2010

Intercâmbio educacional: Brasil - Reino Unido

O embaixador britânico no Brasil, Alan Charlton, fala rapidamente sobre o intercâmbio acadêmico entre universidades do Brasil e Reino Unido.

http://www.youtube.com/watch?v=9FFty5PaGTI

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Saiu mais uma edição da Revista Planeta Intercâmbio

Eu já tinha citado essa revista aqui no blog antes e vou reforçar: algumas boas reportagens e depoimentos de intercambistas em países variados. Bom para quem ainda está pesquisando para se decidir sobre o melhor programa e país.

O site: http://www.planetaintercambio.com.br/

sábado, 20 de fevereiro de 2010

4 dicas sobre dinheiro no intercâmbio

Muitos intercambistas (e pais!) se perguntam o que fazer com relação a dinheiro, enquanto estiverem fora. Levar em cash, levar cartões, abrir uma conta fora... enfim, são várias opções. Listamos aqui as 4 alternativas mais comuns, para ajudá-los a se decidir por uma delas (ou por todas!):

1- Dinheiro em cash
É sempre bom chegar no destino com algum dinheiro em cash, na moeda local. Isso porque imprevistos acontecem e pode ser necessário ter alguma grana na mão para lidar com eventualidades. Além disso, a primeira semana (talvez até mais) do intercambista é de adaptação ao espaço e aos costumes locais. É nesse período que ele vai se acostumar com a "cara" do dinheiro do país (notas e moedas), vai descobrir onde existem caixas 24 horas na cidade, quais lugares costumam aceitar ou não os cartões, quanto custa comida, transporte, etc. Algo entre 200 e 300 "dinheiros locais" pode ser suficiente, mas o ideal é buscar orientação da sua agência de intercâmbio ou de outros intercambistas que tenham estado no lugar há pouco tempo, para saber qual o valor mínimo necessário para esse início.
É bom lembrar também que deixar para trocar o dinheiro na casa de câmbio do aeroporto é fria! Normalmente, são os câmbios mais caros!

2- Cartões de crédito
É a forma mais prática de fazer pagamentos no exterior, já que as principais bandeiras (Visa e Mastercard) são aceitas na maior parte dos estabelecimentos, mesmo para compras de valor baixo. Entretanto, não recomendamos que esse seja o principal instrumento usado pelo intercambista para lidar com dinheiro. Em primeiro lugar, as taxas costumam ser caras e acaba-se perdendo um pouco de grana nas transações. Em segundo lugar, tem-se muito menos controle do câmbio, já que a conta não é feita com o valor da moeda na data da compra, mas sim nas datas de emissão e pagamento da fatura. E, em terceiro lugar, para quem costuma ser pouco organizado com o dinheiro, ou tem um orçamento mais apertado, fica mais difícil controlar os gastos.
De toda forma, é importante sair do país com pelo menos um cartão de crédito, mesmo que seja para usar somente em caso de emergência. Lembrando que o cartão deve ser habilitado na operadora, ANTES de sair do Brasil, para o uso internacional.

3- Cartões de débito e VTM
A vantagem do cartão de débito em relação ao cartão de crédito é que o pagamento bate na sua conta na mesma data, portanto, você paga ao valor do câmbio do dia. Assim, você consegue saber exatamente quanto vai pagar e não corre o risco de tomar um susto caso a moeda mude de valor depois de uns dias. As taxas costumam ser menores também. O importante no caso do cartão de débito é consultar o banco antes de sair do Brasil, para verificar as condições de uso específicas da sua conta.
O uso do VTM (Visa Travel Money) pode valer a pena, se o intercambista tiver alguém no Brasil para ficar responsável pelos depósitos, pois o VTM não cobra taxa para pagamentos em cartão de débito, somente para saques em caixas eletrônicos. Para quem não sabe o que é o VTM, o site da Visa do Brasil explica: http://www.visa.com.br/conteudo.asp?pg=1340.

4- Abrir uma conta em banco no exterior
É uma opção legal para quem vai ficar fora mais tempo (3 meses ou mais) e/ou para quem vai trabalhar durante o programa. Em geral, as empresas fazem o pagamento dos paychecks direto na sua conta. Em alguns casos, a empresa nem contrata a pessoa, se ela não tiver uma conta aberta naquele país. O ideal para o intercambista que vai abrir uma conta fora é que ele procure informações sobre os bancos locais com outros intercambistas, host families ou orientadores das escolas, e escolha a opção menos onerosa em termos de taxas, já que a idéia é que a conta seja temporária. E, o mais importante, não esquecer de fechar a conta no exterior antes de voltar ao Brasil.

Independente dos instrumentos que o intercambista escolher para lidar com o dinheiro durante o período do programa, essa é uma ótima oportunidade para aprender a fazer controle do dinheiro. O intercâmbio proporciona uma série de experiências novas na vida da pessoa, mas uma parte dessas experiências é paga. Se o intercambista chega no país de destino sem nenhuma preparação para o controle dos seus gastos por lá, pode empolgar com muitas possibilidades novas e sair gastando mais do que poderia, já que a tendência é querer aproveitar o máximo.
Antes de embarcar, é importante fazer uma pesquisa para ter uma idéia do custo de vida do local de destino, evitando grandes "sustos financeiros" ao chegar lá. A partir daí, pode-se fazer uma planilha discriminando o que serão gastos "essenciais" para o dia a dia (como comida, transporte, moradia, etc) e o que serão gastos "extras" (como compras, passeios, etc). Assim, fica mais fácil enxergar quanto é possível gastar "a mais" por lá e fazer as escolhas sem criar um monte de dívidas impagáveis depois.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Quem passa por aqui

Acabo de adicionar o gadget "Seguidores" para o blog. Assim, vai ficar fácil para todo mundo ver quem anda passeando por aqui e acompanhando esse papo.
Desde já deixo um agradecimento ao primeiro seguidor: "Daqui pro Mundo - Intercâmbio".
E vamo que vamo!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Carta aos pais de intercambista

Caros Pais,

Dizem que quem ainda acha que a infância é a melhor fase da vida, é porque nunca fez intercâmbio... Concordo! Quero aproveitar para parabenizar vocês, pais...

... que respiraram fundo e trabalharam duro para conseguir proporcionar essa oportunidade (que não custa barato) ao seu filho;

... que vivem, desde já, a ambivalência de querer que o filho vá, descubra e cresça, ao mesmo tempo em que querem tê-lo por perto;

... que se orgulham da coragem que seu filho demonstra, ao querer passar pela experiência de aprender a se virar sozinho;

... que criaram com ele um forte vínculo de confiança, permitindo-os ter a certeza de que ele vai saber resolver da melhor forma possível todos os percalços que aparecerem, não só no período do programa, mas em toda a vida;

... que passaram por cima dos seus próprios medos e inseguranças e permitiram que seu filho iniciasse a mais inesquecível experiência de independência da vida dele;

... que sabem que vão morrer de saudades, que o dia-a-dia não será o mesmo sem ele e que até vão chorar um pouco nos dias mais difíceis, mas reconhecem a importância dessa distância para a preparação de seu filho para o mundo;

... que entendem que, daqui para frente, na vida dessa família, inicia um período de mudanças e surpresas;

... que sentem todo o amor do mundo e sabem que isso não muda.

Sejam bem-vindos ao intercâmbio do seu filho!

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

O que é ser pai/mãe de intercambista?

Perguntei ao meu pai o que era ser pai de intercambista. A resposta dele foi tão completa (no sentido de cobrir toda a experiência mesmo), que eu tenho usado esse texto nas reuniões de Treinamento Intercultural que faço com os pais, principalmente da turma de High School.

Recado para meu pai: Obrigada! ;-)

A resposta:
“1- Ter confiança no filho.
2- Saber que o mesmo estará vivendo muito longe, portanto, não tem como resolver todos os problemas que ele vivenciará.
3- Lidar com os próprios sentimentos, como a saudade, de forma racional.
4- Aceitar as "loucuras" que o filho fará longe dos pais.
5- Durante o período, preparar-se para receber um filho que voltará diferente, mais adulto e sabendo o quer da vida.

Quando conseguimos atingir estes estágios, teremos um filho bem mais maduro, em todos os sentidos. No meu caso em particular, atingi os objetivos que tinha com os meus dois filhos, que era o de fixar a língua inglesa, além da vivência longe dos pais.
Se tivesse que repetir, o faria sem o menor problema.”

Erivelto, pai de dois intercambistas: Silvia (17 anos, High School / 20 anos, Curso de Inglês)
e Artur (21 anos, Work and Travel / 22 anos, Work and Travel de novo)